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Mostrando postagens de abril, 2024

Caso H.M - VIII - 5,5-diphenylimidazolidine-2,4-dione

Fenitoína (Dilantina) Nomenclatura Usual (IUPAC): 5,5-diphenylimidazolidine-2,4-dione Indicação Para que serve? Fenitoína comprimidos, Fenitoína solução injetável é indicado para a maior parte das formas de epilepsia, para o tratamento de crises convulsivas durante ou após neurocirurgia, crises tônico-clônicas generalizadas e crise parcial complexa, em adultos e crianças. Fenitoína suspensão oral, além das indicações anteriores, também pode ser utilizada para o tratamento da enxaqueca, de dores do nervo trigêmio na face, de delírios e alucinações, de alterações do ritmo do coração, na intoxicação por digitálicos e no tratamento pós-infarto do miocárdio. Posologia Como usar? ​Fenitoína comprimidos Adultos: a dose recomendada é de 1 comprimido, 100 mg, 3 vezes por dia. Caso seja necessário, esta dose pode ser aumentada para 2 comprimidos, 200 mg, tomados 3 vezes por dia. Crianças: a dose recomendada para crianças com mais de 6 anos de idade é de 1 comprimido, 100 mg, 3 vezes por dia. Ao

Caso H.M - VII - The Untold Story of Neuroscience’s Most Famous Brain

Em 1953, um neurocirurgião cortou dois pedaços do cérebro de um paciente. A cirurgia melhorou a epilepsia do paciente, mas o deixou incapaz de formar novas memórias. COMO O MAIS FAMOSO paciente na história da neurociência, Henry Molaison – ou HM, como era conhecido entre os cientistas – era famoso porque seu cérebro era defeituoso*. Ao contrário dos outros pacientes, o seu caso não foi um acidente, mas o trabalho deliberado de um cirurgião. Em 1953, um neurocirurgião sugou dois pedaços do cérebro de Henry, na esperança de curá-lo da epilepsia. A cirurgia ajudou as convulsões, se não completamente, mas fez com que Henry fosse incapaz de formar novas memórias. (Parece familiar? Ele também foi a inspiração para o filme Memento .) Basicamente, isso o congelou no tempo, com um estranho déficit de memória que acaba esclarecendo mais sobre como a memória funciona do que qualquer outro caso na história. O neurocirurgião que involuntariamente deu esta contribuição à ciência da memória foi o avô

Caso H.M - VIII - O PACIENTE H.M.

O PACIENTE H.M. Por trás dessas duas iniciais, a história de um filho de eletricista cujo cérebro recebe cuidados semelhantes aos de Einstein Ana Carolina G. Pereira |Edição 28, Janeiro 2009 Em 2 de dezembro de 2008, o cidadão americano Henry Gustav Molaison, recostado numa cama da clínica Bickford, no estado de Connecticut, passou “sua última tarde como ele mesmo”, como escreveu o poeta W.H. Auden num verso de Em Memória de W.B. Yeats. Só que o paciente octogenário, ao contrário do irlandês William Butler Yeats, não sabia o que era ser ele mesmo. Molaison passou dois terços de seus 82 anos sem saber exatamente quem era. Conhecido na comunidade científica apenas pelas iniciais, para ter a privacidade preservada, H.M. ficou preso involuntariamente ao passado devido a uma trágica experiência que lhe sonegou o presente e o futuro. Em compensação, deu à ciência várias chaves do conhecimento da memória. Após trinta anos acompanhando o paciente, a dra. Brenda Milner ainda tinha que se aprese